Juliana, uma jovem de 14 anos, vive na Fazenda Esperança, na Bahia, em 1936. Criada em uma família tradicional, ela carrega o peso das responsabilidades domésticas e dos cuidados com os animais, ansiando por momentos de liberdade e introspecção. Sua vida simples, marcada pelo trabalho árduo e pelos sonhos interrompidos, reflete a luta interna entre as expectativas familiares e seus desejos pessoais.
Sua mãe, D. Julia, representa a autoridade e o cuidado excessivo, enquanto Juliana encontra consolo na natureza ao redor da fazenda, onde seus sonhos e pensamentos mais profundos florescem. A chegada de Álvaro, um jovem trabalhador de olhos verdes misteriosos, traz um novo brilho à vida de Juliana. Suas interações são breves, mas cheias de significado, despertando nela sentimentos de amor e esperança.
Em meio às lutas diárias e aos momentos de introspecção, Juliana enfrenta a tristeza e a solidão, tentando encontrar seu caminho e entender seu lugar no mundo. Sua jornada é uma busca por liberdade, amor e identidade, em uma época e lugar onde essas aspirações são frequentemente sufocadas pelas tradições e expectativas familiares.
Nasci na capital do Goiás, mas sou considero baiana, porque fui gerada na pequena Fazenda dos meus pais e ali cresci. Aprendi desde cedo a amar a Deus e a sua criação e desenvolvi um profundo amor por este universo. Na adolescência, meu relacionamento com o Pai tornou-se profundo e decidi dedicar a ele a minha vida. Desse modo, nasceu o desejo de compartilhar esta história com você. Desejo que ela chegue ao seu coração. Um grande abraço.